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sexta-feira, 11 de março de 2022

TIPOS DE CATETERES DE ACESSO VENOSO CENTRAL

Definição: São Dispositivos inseridos em um vaso sanguíneo com a Veia Jugular Interna, Jugular Externa, Subclávia ou veia femoral, com diversas utilidades, como administração de fluidos, medicações, soluções hiperosmolares e monitorização da Pressão Venosa Central (PVC) e saturação venosa central de Oxigênio ( SvcO2). Indicações Na impossibilidade de Acesso Venoso Periférico são indicados para infusão de grandes fluidos, administração de fluidos altamente osmóticos, cáuticos ou medicações esclerosantes, infusão de nutrição parenteral, administração de sangue ou derivados.
Tipos de Cateteres : 1 – Não Tunelizados – São de curta duração e de inserção percutânea. Não são flexíveis e podem quebrar, podem ser facilmente inserido e possuem de 1 a 4 lúmens, a taxa de infecção é maior naqueles que possuem mais de 3 lúmens. 2 – Cateter Tunelizados – São utilizados para terapias por tempo prolongado. São inseridos cirurgicamente de forma que um cuff pequeno de Dracon fique em um túnel subcutâneo. É implantado no Centro Cirúrgico. 3 – Cateter Central de Inserção Periférica ( PICC) – Utilizados para terapias prolongadas, pode ser de um a 2 lumens e é inserido no tecido subcutâneo através de veia basílica ou cefálica, chegando até a cava superiores. Deve ser inserido por especialidades treinados. A infusão de sangue em cateter menos calibroso com esses pode ser mais difícil. Em neonatos esses cateteres podem ser inseridos em veias dos membros superiores (basílica, cefálica ou do dorso da mão), membros inferiores (poplítea, safena ou femoral), couro cabeludo (temporal, frontal ou auricular posterior) ou julgular externa. 4 – Portocath Implantáveis – São cateteres constituído de metal ou plástico para terapias prolongadas, minimizam infecções e são implantados cirurgicamente. Podem ser acessados por uma agulha.

sábado, 29 de maio de 2021

AGENTES INOTROPICOS E CRONOTRÓPICOS: Efeitos e Ações no músculo cardíaco.

 O coração (órgão do sistema central),  é um músculo que tem como finalidade receber o sangue proveniente da circulação sanguínea através da veia cava inferior que segue para o átrio direito, em seguida o ventrículo direito envia para a artéria pulmonar o sangue para ser oxigenado nos pulmões e realiza a hematose  e posteriormente devolve pela veia pulmonar o sangue oxigenado e pronto para que o átrio esquerdo o receba e através ventrículo esquerdo distribua novamente o sangue  para a circulação sistêmica com a finalidade de nutrir as células. E


Anatomicamente, o coração é constituído por duas cavidades superiores de paredes relativamente finas (aurículas direita e esquerda) e por duas cavidades inferiores de paredes mais espessas (ventrículos direito e esquerdo) (Iaizzo, 2009).

Ele ( o coração) se difere dos demais órgãos do corpo por manter um batimento contínuo e rítmico, isso se dá ao fato de manter um marca-passo autônomo e independente que gera impulsos elétricos pelo nodo sinoatrial chegando ao atrioventricular distribuídos pelos feixes  de His terminando nas fibras de Purkinje.  Deste processo, resulta o que chamamos de despolarização e repolarização . 


Mas o que é Cronotropismo? 


Bem, vamos pensar o seguinte: Para que o coração desempenhe bem sua função de contrair e descontrair ( As células miocárdicas despolarizar e repolarizar), são necessárias ações cronológicas e com força suficientes para manter o musculo cardíaco tenha bombeamento adequando para distribuir o sangue oxigenado para a circulação sistémica. 

A contração de cada célula é acionada através de impulsos elétricos excitatórios gerados em fibras especializadas (fibras musculares excitatórias e condutoras especializadas), sendo transmitidos ao restante miocárdio sob a forma de potenciais de ação. A geração espontânea destas correntes iónicas é responsável pela ritmicidade cardíaca (Hall, 2006).


Sendo assim, os agentes cronotrópicos tem como ação principal agir no ritmo cardíaco ( para facilitar é só lembrar do cronômetro), os medicamentos cronotrópicos agem nos receptores B-Adrenérgicos que estão situados principalmente no músculo cardíaco e também tem ação no nodo sinusal que possuem uma proteína de membrana  denominada canais de cálcio que quando abertos causam regulação da frequência cardíaca.


Por fim, as substâncias denominadas cronotrópicas promovem a abertura ou fechamento dos canais de cálcio e como consequência o aumento da frequência cardíaca ou diminuição da frequência cardíaca 

( Efeito positivo ou negativo).


E onde entra os agentes inotrópicos nisso tudo?



Os agentes inotrópicos tem a finalidade de ação na contractilidade miocárdica ( aumento da força de contração) e consequentemente no volume de ejeção sistólico, assim sendo, possibilita um melhor desempenho do músculo cardíaco.

 Os inotrópicos positivos tem como representante principal o medicamento digital, por isso são classificados em agentes inotrópicos digitálicos e não-digitálicos.

Quando temos um paciente com um quadro de insuficiência cardíaca congestiva ou outra doença que diminua o desempenho do músculo cardíaco ( choque cardiogênico, disfunção ventricular pós cirurgia cardíaca),  há necessidade do uso de medicamentos digitálicos.

Desde a sua descrição há mais de 200 anos, os digitálicos vêm sendo utilizados pelas suas propriedades de causar cronotropismo negativo ( diminuir o ritmo cardíaco) e inotropismo positivo ( aumento da força de contração miocárdica), em pacientes com arritmias atriais e ICC.


Os medicamentos não-digitálico tem uma ação mais voltada para uso em situações que requer internação hospitalar. 

Os agentes inotrópicos não digitálicos, segundo Silva (1998), tem sido objeto de avaliação, não se encontrando em sua maioria liberadas para uso clínico. 


Dentre estas merece em destaques os agonistas β1 e os inibidores da fosfodiesterase. Nas drogas liberadas para uso clínico destacam-se a dopamina, dobutamina, epinefrina, isoproterenol (FANTONI; MASTROCINQUE, 2002 ;SILVA, 1998).  

Podemos citar como medicamentos não digital: Dopamina, dobutamina, epinefrina e isoproterenol.



Dopamina

Inotrópico positivo, atua sobre receptores dopaminérgicos, D1 e D2 exercendo efeitos vasodilatadores sobre os receptores B1 e B2, causando inotropismo e também nos receptores alfa, em doses mais altas, causando vasoconstrição. 

Dobutamina 

Inotrópico positivo, ação sobre receptores beta 1 e beta 2 adrenérgicos, especialmente no primeiro subtipo.

Usos: ICC refratária, IAM com baixo débito cardíaco, disfunção miocárdica em choque séptico entre outros. 

Epinefrina 

Vasopressor potente estimulador dos receptores alfa e beta-adrenérgicos que aumenta a força de contração do musculo cardíaco principalmente em uma PCR.

Isoproterenol

Medicamento usado para o tratamento de bradicardia, bloqueio cardíaco, broncoespasmos durante a anestesia.  É um agonista beta-adrenérgico e não seletivo que é o análogo da isopropilamina e epinefrina.




INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA 


Digoxina é bem tolerada pela maioria dos pacientes, incluindo aqueles com insuficiência cardíaca sistólica . Os eventos adversos ocorrem, geralmente, quando grandes doses diárias são administradas, fato quase inexistente nos dias atuais, ou quando doses habituais são usadas em pacientes de alto risco: portadores de distúrbios eletrolíticos, disfunção renal, uso concomitante de substâncias que potencializam os efeitos da digoxina.  

Os achados mais comuns de toxicidade são: 

  • Arritmias cardíacas (extra-sístoles ventriculares (frequentemente bigeminadas), taquicardia atrial com BAV variável, fibrilação atrial com resposta ventricular baixa) e bloqueios átrioventriculares (1º ao 3º grau). 
  • Alterações gastrintestinais: anorexia, náuseas e vômitos. 
  • Alterações neurológicas: desorientação, distúrbios visuais, confusão mental. 
Toxicidade pode ocorrer com o uso excessivo de digoxina dentro da faixa terapêutica nos indivíduos considerados como de alto risco. Na presença de quadro clínico suspeito, a conduta deve ser suspender a digoxina, pelo menos, por alguns dias, independente da coleta ou não de sangue para digoxinemia ou do conhecimento de seu resultado. Medidas terapêuticas para o quadro clínico manifesto devem ser adotadas prontamente. Devem ser medidos os níveis séricos de eletrólitos como K e Mg, e, quando necessário, fazer sua correção por via parenteral, em casos de maior urgência, e preferencialmente por via oral na maioria dos pacientes.


Referencias 

file:///C:/Users/leandrota/Downloads/Tese_MBQ_SNM.by_APFS___PCS_Final.pdf

Regulação Diferencial do Cronotropismo e Inotropismo em Aurículas Isoladas de Ratazana a Contrair Espontaneamente por Purinorecetores P1 e P2 Sílvia Manuela Nogueira Marques Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar Bioquímica 2013

http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/6FlksAPoq1wDtJs_2013-6-17-16-17-55.pdf


terça-feira, 18 de maio de 2021

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: Quais são os cuidados de Enfermagem?

 


A Parada cardiorrespiratória ( PCR) segue liderando os maiores índices de morte no mundo, e no Brasil não é nada diferente. Recentemente em atualizações publicada em 2019, podemos conferir que nos Estados Unidos a ocorrências de PCR extra hospitalares foi responsável por 63% destes eventos e destes apenas 9,5% tiveram resultados favoráveis com sobrevida. Sabemos ainda que o tempo é a chave do sucesso ouro para um desfecho favorável, pois a cada minuto decorrido sem RCP a chance de sobrevida cai de 7 a 10%.

Os aspectos fundamentais do Suporte Básico de Vida (SBV) no adulto incluem:

1 -  Reconhecimento imediato da PCR

2 - Contato com o sistema de emergência

3 - Início da RCP de alta qualidade 

4 - Uso do DEA, assim que disponível.



Quais as causas de uma Parada Cardiorrespiratória?


Podemos considerar as seguintes causas de uma PCR:


  • Hipovolemia – diminuição do volume sanguíneo. 


  • Hipóxia – falta de oxigenação.



  • Hipoglicemia – Os valores considerados normais, variam entre 70 e 110 mg/dl de sangue. A hipoglicemia acontece quando esses valores ficam abaixo de 70 mg/dl de sangue.






  • Hipercalemia - Alta concentração de potássio no sangue (concentração normal entre 3,5 a 5,0 mEq/L).



  • Hipotermia – a temperatura normal do corpo que é de 37 ºC, cai para menos de 35ºC.


  • Hipocalemia – Baixa concentração de potássio no sangue (concentração normal entre 3,5 a 5,0 mEq/L).


  • Embolia Pulmonar – ocorre devido ao bloqueio de uma artéria pulmonar.

  • Trombose coronariana – infarto agudo do miocárdio.
















A PCR pode ser causada por quatro Ritmos:

  •  FV (Fibrilação Ventricular)


  • TVSP ( Taquicadia Ventricular Sem Pulso)


  • AESP ( Atividade Elétrica sem Pulso)


  • Assistolia. 


A sobrevida depende da integração do SBV, do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SAVC) e dos cuidados pós-ressuscitação. 

Para vítimas de FV/TVSP, a realização de RCP e desfibrilação precoce tem demonstrado aumento significativo da sobrevida



FONTES:

1- http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11303/pdf/11303025.pdf

2-Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019

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domingo, 16 de maio de 2021

Vamos falar um pouco sobre: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

 Mudanças no comportamento das instituições.

Mundialmente com  a crescente mudança rápida dos fluxos e inovações, grandes lideres enfrentam ameaças grandiosas o que lhes conferem a grande tarefa de ser inovadores. 

Sabemos que a inovação sempre esteve a frente dos negócios, afinal, ser inovador é um diferencial dos grandes líderes, o que muitos não conseguiram ainda entender é que ser inovador está atualmente no topo de uma boa gestão.

Dentro das organizações, muitos gestores travam um certo combate demonstrando quem tem  melhores ideias inovadores para melhorar a qualidade de gestão,  mas, perdem muito tempo tentando se adaptar às mudanças de mercado, o que poderia desprender de menor tempo se antes todo esse processo fosse planejado com um bom planejamento Estratégico. 

O Planejamento Estratégico é uma correção técnica que aborda apenas parte da questão da eficácia organizacional e lida apenas com alguns dos os dilemas das organizações. Diante de tais realidades, surge a noção de pensamento estratégico para preencher as lacunas e superar as limitações que a experiência com planejamento estratégico demonstrou. 

O pensamento estratégico e a ação tornaram-se cada vez mais importantes dentro de um novo

ambiente global que torna a liderança de sucesso e requer uma visão. Transformando uma visão
institucional em realidade requer compromisso compartilhado e trabalho em equipe. O líder tenta, por meio de planejamento estratégico ou de longo prazo, auxiliar a empresa no estabelecimento de prioridades e para melhor atender às necessidades dos membros. Um plano estratégico deve ser flexível e prático e ainda servir como um guia para a implementação de programas, avaliando como esses programas estão indo e fazendo ajustes quando necessário. 

O objetivo do pensamento estratégico é basicamente o mesmo objetivo da liderança organizacional. Enquanto o planejamento estratégico é voltado para cima, procurando garantir como as táticas se ligam aos objetivos e estratégias corporativas, o pensamento estratégico é voltado para baixo, procurando garantir que o significado e o propósito sejam difundidos em todo o organização de modo que metas e táticas apropriadas possam ser desenvolvidas para atender às reais necessidades da organização 


Mas afinal, o que é realmente um planejamento Estratégico? 

O planejamento estratégico é "um processo organizado por meio do qual os líderes da organização podem tomar decisões sobre este futuro e desenvolvimento da instituição, além de acompanhar os procedimentos e medidas necessárias para alcançar o futuro desejado e encontrar métodos para medir o sucesso da execução dessas operações "(Al-Zboon e Hasan 2011)

Trata-se de uma ferramenta intencional que faz uma análise de como a instituição realiza alguns procedimentos e métodos agora e como ela quer realizar daqui à alguns anos. Pode ser definido em um curto espaço de tempo como em cinco anos, ou em um tempo maior como dez anos. 

É importante destacar que Missão, Visão e valores institucionais fazem parte deste planejamento, pois baseados neste é que deve-se ter o planejamento. 


Mas como podemos associar o Planejamento estratégico com a Enfermagem?


O Enfermeiro é um gestor de sua unidade, muitos com cargos de gerência, outros como coordenadores ou até mesmo realizando tarefas assistenciais. Diante disso, é necessário planejar seu setor, sua instituição para uma visão futura, não apenas viver diariamente "tapando buracos". Baseado na missão, visão e valores institucionais deve-se traçar estratégias fazendo uma análise real de como está sendo realizado os serviços assistenciais na atualidade e diante de todo avanço tecnológico e mudanças rápidas como será no futuro. 

Exemplos simples de como uma gestão pode ter o planejamento estratégico são os serviços de acreditação Hospitalar, que conferem títulos para as diversas áreas de assistência, assegurando assistência segura do paciente, fluxos e processos bem definidos dentro das instituições e excelência em atendimento. 

Para isso, são feitas reuniões de ajustes, avaliações periódicas, analise revisão de fluxos de atendimento e processos, e revisão com visitas de avaliadores da instituição acreditadora, trazendo uma visão externa do que hoje é realizado pela instituição, garantindo neutralidade e olhar crítico ao que se precisa mudar.

O Serviço de gerência de Enfermagem deve ser participativo, atuante e ter o controle de todos os seguimentos dos seus liderados, desta forma, desenvolve boas estratégias para um planejamento eficaz  e bem sucedido.

Devemos sim mostrar que como Enfermeiros somos atuantes, gestores, e temos um papel importantíssimo tanto da gestão do cuidado quanto no planejamento das ações para estratégias gerenciais.


Fonte de pesquisa: 


3rd International Conference on Leadership, 

Technology and Innovation Management Leader Roles for Innovation: Strategic Thinking and Planning Ratiba Bouhali a , Yousra Mekdadb , Hind Lebsirc , Linda Ferkhad ,a a,b,c,d Department of management ,Jijel University, Algeria

quinta-feira, 13 de maio de 2021

EXAMES LABORATORIAIS : Quais são os Fatores que influenciam?


    Sabemos que os exames laboratoriais fazem de nossa prática assistencial, eles fazem parte da tomada de decisão clínica em nossa rotina diária. 

    É imprescindível que a análise destes exames estejam o mais fidedigno possível, contudo estas análises podem ser passiveis de erros. 

    Lembrando que para analisar um exame devem ser utilizadas substancias químicas e reagentes os quais vão determinar a concentração de vários analitos para fins de diagnósticos clínicos. 


Um  problema bastante comum durante esta análise são os fatores que podemos classificar como endógenos e exógenos. 

Sabemos que o grau e o tempo exposição á doença, comorbidades pré-existentes, exposições á medicamentos ilícitos, uso de álcool, tabagismo entre outros, podem acarretar em disfunções metabólicas as quais alteram os seus valores substancialmente, levando a alterações dos valores considerados normais. 

Por outro lado, a técnica de coleta da amostra,  a qualidade, o tempo de exposição da mesma em temperatura ambiente, forma de homogeneização, tempo entre a coleta e a chegada ao laboratório, tempo de processamento, podem interferir diretamente na amostra gerando valores errôneos. 

Portando, faz-se imprescindível a anamnese pelo profissional, além de uma boa coleta de dados, escuta ativa, e raciocínio clinico,  para entender quais alterações poderão ocorrer diante de tais fatos. 


O que podemos considerar com causas de anormalidades nos exames ( Além das doenças)?


Podemos considerar três etapas distintas: 


Fase Pré-analítica 

Alguns fatores que devemos considerar são: Sexo, idade e raça, desta forma,  fogem do nosso controle, por isso, deve-se compreender os limites de referencias apropriados. 

Ainda podemos considerar outros fatores como: Dieta, gravidez, ciclo menstrual, postura, jejum, variações diurnas e sazonais.


Fase Pós-analítica 

Estes são dependentes do modelo adotado pela instituição para a elaboração de processos e procedimentos que assegurem a colocação dos resultados de forma correta e segura no prontuário do paciente.

Isso depende muito da forma de comunicação entre os profissionais. Modelos adotados como transcrição manual, informações via telefone devem ser desencorajados pois não asseguram eficácia da transmissão dos dados e valores corretos. 

Adotar procedimentos seguros de informação dos resultados garantem a segurança do paciente e qualidade dos resultados evitando eventos adversos. 


Fase Analítica 

Esta fase pode corresponder desde a qualidade e aspecto do material a ser analisado, quanto da identificação da amostra destes exames laboratoriais.

Porém cabe ressaltar que há muito tempo os laboratórios de análise ficam suas atenções ao controle de qualidade total, buscando programas de avaliações e aprimoramento com medidas focadas para a qualidade dos aspectos dos exames. 


Referências:

Williamson. Mary A; Snyder. L. Michael - Interpretação de Exames Laboratoriais - 10º ed - Editora Guanabara Koogan 2016.


terça-feira, 20 de abril de 2021

Os desafios da Enfermagem PÓS-COVID 19

 Que o mundo virou de cabeça para baixo depois da Pandemia de COVID 19 não há a menor dúvida. Diante dos aumento de número de casos em nosso pais e consequentemente o número de mortes alarmante, da falta de cuidado e de o mínimo de respeito de algumas pessoas que desacreditaram na doença desde seu início e a insensibilidade com a perda de familiares que se foram em decorrência da doença, só nos resta raciocinar o que será da Enfermagem pós-covid? 


Para quem está na linha de frente e convive diariamente com pacientes que necessitam de cuidados em decorrência da doença, percebe que o estado agudo em que ela se manifesta e ainda de forma abrupta, os cuidados prescindem de ações imediatas, visão clínica aguçada e ações de Enfermagem bem planejada. Em momentos, nos deparamos com estruturas mal planejadas, falta de equipamentos adequados, quadro funcional  insuficiente, excesso de carga horaria, remuneração  discrepante nas diversas regiões do pais,  medicamentos protocolados importantes em falta, falta de leitos em UTI especializada! 

Cada profissional com demandas diferentes, visto que mesmo exercendo a mesma profissão, as demandadas de cada região são diferentes e divergentes! 

Mas o que me fez refletir um pouco mais sobre esse tema é: Estamos preparados para o cuidado do paciente pós-covid?

Não me refiro quanto ao despreparo profissional, mas sim as ações de planejamento tanto nas unidades hospitalares quanto nas estratégias de saúde da família. 

Se fizermos uma retrospectiva de cuidados domiciliares de pacientes crônicos acamados, vamos nos deparar com idosos em sua maior parte decorrente de sequelas pós AVC. Com o contexto atual,  a demanda mudou e muito, pois a cronicidade já não tem uma faixa etária bem definida, uma vez que no inicio do período pandêmico os idosos foram os mais acometidos e hoje a faixa etária mudou para os mais jovens. 

Uma boa parcela destes pacientes evoluem para traqueostomia, dependência de oxigenoterapia domiciliar, cuidados mais especializados para evitar lesão por pressão, auxílio na alimentação por disfagia, enfim, um cuidado bem mais específico em decorrência das sequelas.

Planejar as ações de Enfermagem, criar planos de ações bem definidos e alinhados, dispor de equipes especializadas para o cuidado é a principal alternativa para manter o cuidado com excelência e qualidade dos nossos pacientes. 

Uma vez que, estes pacientes estarão em numero maior sobre nossos cuidados e poderão cada dia mais fazer parte das internações hospitalares, ainda não temos um panorama de como serão as sequelas reais pós-COVID! 

Diante disso, devemos estar bem preparados para receber essa clientela, nos manter atualizados quanto aos cuidados mais intensivos domiciliares, dispor de programas de planejamentos das ações de Enfermagem em nossa comunidade, treinamento e capacitação de nossas equipes, lutar por condições dignas de trabalho e melhores condições de remuneração!

Afinal de contas, somos nós os responsáveis da assistência e cuidados direto à aqueles que nos tem como referencia de cuidar!



quarta-feira, 22 de março de 2017

CUIDAR É NOSSA ESSÊNCIA!




Ser enfermeiro, é dedicar sua vida ao cuidado.
É entender o ser humano em seu maior momento de fragilidade, a dor!
Encontrar alternativas para encorajar e não deixar transparecer nossa dor interna quando necessita de intervenções dolorosas.
É chorar internamente tentando segurar na face uma expressão " Vai dar tudo certo".
É ter continuo aprendizado e aperfeiçoamento para fazer o que de melhor nossos pacientes merecem.

E como seria sua vida sem Enfermeiros?

TIPOS DE CATETERES DE ACESSO VENOSO CENTRAL

Definição: São Dispositivos inseridos em um vaso sanguíneo com a Veia Jugular Interna, Jugular Externa, Subclávia ou veia femoral, com...