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segunda-feira, 13 de março de 2017

ENZIMAS CARDÍACAS.

As enzimas cardíacas são também chamadas de marcadores de necrose miocárdica, pois sinalizam a morte de células do músculo cardíaco e são indispensáveis ao diagnóstico definitivo do infarto do miocardio.
A creatinofosfoquinase ( CPK), tem um papel chave no transporte de energia nas células musculares. É dividida em três frações diferentes: BB, MB, MM.
Os músculos esqueléticos possuem um percentual maior de CK com fração de MM entre 97%-99%, sendo o restante 3-5% composto pela fração MB.

Já os tecidos cerebrais possuem exclusivamente a CK com fração BB. O músculo cardíaco possui CK com fração MM entre 75%- e 80% com maiores quantidade da fração MB ( entre 15% a 20%).
Além do CK total e do CK-MB outras enzimas são utilizadas no diagnóstico de IAM, como a mioglobina, a Troponina T e a troponina I. Também estão alteradas mo infarto a desidogenase lática ( LDH) e a Aminotransferase glutâmico-oxalacética ( TGO).
Quando ocorre um dano cardíaco, a MB ( mioglobina ) é liberada entre 1 - 4 horas, pico entre 8-10 horas, retornando aos níveis normais após 24-36 horas. Já a CK-MB é liberada entre 4-8 horas oico entre 12-24 horas, retornando ao níveis normais basais após 48-72 horas, podendo se estender até 96 horas.
Ao contrário da CK-MB, a troponina I é altamente específica para o tecido miocárdico. Não é detectável no sangue de pessoas sadias, mas está elevada nos casos de IAM, e pode permanecer elevadas por 7 a 10 dias após o episódio agudo.

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